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3 dicas para preservar sua saúde mental no mundo tecnológico

Por: Lívia Tomé

Foto/reprodução: Unsplash


No dia a dia atual, a maioria dos brasileiros estão ligados às redes sociais e cada vez mais submergidos no universo tecnológico. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 70% da população brasileira tem acesso à internet, além do mais, o Brasil se tornou o segundo país mais conectado por dia, passando 40% do seu tempo em mídias sociais.


São inúmeras as vantagens que essas ferramentas trouxeram para a vida da sociedade, como por exemplo, o fácil acesso às informações, relacionar-se com pessoas a longa distância ou até visitar um museu sem sair de casa.


Por outro lado, o mal uso pode desencadear diversos problemas emocionais que afetam diretamente a saúde, principalmente a mental. Um dos principais são ansiedade excessiva, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, transtornos de humor e baixa autoestima.


Pensando nesta vertente, trouxemos três dicas básicas para uma navegação mais saudável em pequenos hábitos que podem ser adotados na rotina. Confira a seguir:


1. Atente-se a vida fora da internet


A submersão ao virtual fez com que a humanidade esteja cada vez mais dispersa ao que acontece ao seu redor. Em entrevista ao Jornal da Universidade de São Paulo, a professora Henriette Tognetti Penha Morato, do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do Instituto de Psicologia da USP afirma que para manter a saúde mental, é importante não se restringir ao mundo on-line e observar as possibilidades que existem na vida real. Ainda enfatiza que está se perdendo a possibilidade de enxergar o mundo com olhares mais contemplativos.


2. Faça um detox nas suas redes sociais


O detox nas mídias sociais é uma tática positiva assumindo uma boa prática de autocuidado. Analise as pessoas que você acompanha e os conteúdos que consome. Após esse filtro, opte por excluir aqueles que te causam algum desconforto ou angústia. Adote seguir pessoas que inspiram e produzem material que condizem com sua realidade e gerem identificação.


3. Saiba diferenciar o real do virtual


Nem todos os conteúdos que nós vemos nas redes como o Instagram, Twitter ou Whatsapp, representam verdadeiramente a realidade que se encontra por trás das telas. O psiquiatra Cristiano Nabuco, coordenador do grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, em depoimento ao Jornal da Univerdidade de São Paulo, informa que 85% das fotografias que são postadas passam por edição, o que é um problema, tendo o perigo de desenvolver uma autoestima virtual. Complementando, quanto mais é buscada a perfeição nessas ferramentas e se distancia a vida real, mais infeliz o usuário pode se sentir.


Gostou das sugestões? Tente incluir pelo menos uma delas no seu cotidiano durante uma semana e observe a diferença. Fique atento aos sinais e não hesite em mudar as práticas no espaço digital em prol do seu bem-estar.



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