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Realidade pandêmica: como estão os profissionais de saúde?

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Foto/Reprodução: Brasil de Fato


Ser protagonista em uma pandemia não é uma tarefa fácil a se realizar. É preciso muita garra, esforço e amor ao que faz para exercer seu papel enquanto profissional de saúde. Se os médicos, enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem e demais trabalhadores do campo da saúde não existissem, o que seria da população frente a um vírus que matou mais de 15 milhões de pessoas? Esse dado estimado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) responde tal questionamento, principalmente sabendo que existem 7,753 bilhões de seres humanos habitando no mundo, segundo o Banco Mundial.


Esgotados mentalmente e fisicamente, os profissionais de saúde precisam ser valorizados. Apesar da declaração do fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional pela COVID-19 feita pelo Ministério da Saúde em abril deste ano, cada um deles necessita de suporte para continuar nessa jornada. De capacitação profissional a apoio psicológico, a ‘pós-pandemia’ é mais difícil do que se imagina.


Em um documentário realizado pela Fraga Films e o Primeiro Olho Filmes foi mostrado a superação, a coragem e a competência das equipes de saúde. Trata-se de "Linha de Frente Brasil", gravado em hospitais de Santos, no litoral de São Paulo em 2020 e lançado ano passado. O longa-metragem, que foi exibido no Santos Film Fest, ganhou 3 prêmios. A direção e o roteiro ficaram por conta de Elder Fraga, que relata ao Portal Coren-SP:


“Depois desse filme, com certeza meu olhar sobre esses profissionais é outro, não só o meu, mas da equipe toda. A enfermagem de todos os hospitais que entramos nos deu todo o aparato e apoio para conseguirmos captar o trabalho que eles vêm realizando dentro das UTIs. É um trabalho muito delicado, vimos muita união e paixão pelo que fazem, e é justamente por isso que o filme é sobre eles.”

Foto/Reprodução: Portal Coren-SP


No que se refere à saúde mental, foi observado pela Associação Brasileira da Medicina do Sono (ABMS) que a dificuldade para dormir é cada vez mais presente entre esses profissionais. Síndrome de Burnout (também chamada de Síndrome do Esgotamento Profissional) e até mesmo mudanças drásticas no peso também foram destacadas como consequências da rotina pesada que os mesmos enfrentam. Portanto, mesmo após a pandemia é essencial que se lute por cada trabalhador da área de saúde e valorize o seu trabalho. Eles fizeram, fazem e farão história neste mundo e o máximo que se pode ter por esses seres humanos é respeito.


A Instituição de Pesquisa Médica e Serviços Tecnológicos da Área da Saúde (PEBMED) fez um estudo com amostragem nacional e constatou que 78% de indivíduos que exercem essa profissão tiveram sinais de Burnout devido a sua rotina com a realidade pandêmica. Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, tiveram porcentagem prevalentes em 79%, 74% e 64%, respectivamente. Segundo o médico Eduardo Moura, que é um dos fundadores da PEBMED, todo o estresse, medo e horas de trabalho trouxeram esses resultados que são o reflexo do impacto da pandemia.


Neste mês (12), foi comemorado o Dia Mundial dos Profissionais da Saúde. Declarado em 1820, anteriormente era considerado como o Dia do Enfermeiro devido a homenagem feita à inglesa Florence Nightingale (1820 – 1910) que foi uma importante idealizadora da enfermagem moderna.


Foto/Reprodução: Revista Galileu


Contudo, a mudança de Dia do Enfermeiro para Dia do Profissional da Saúde foi feita porque no início do século XIX, época de Florence, não existiam hospitais e seus diversos profissionais. Psicólogos, terapeutas, farmacêuticos: todos merecem ter seu dia por representar tão bem essa área que todos os indivíduos necessitam para viver. Ser responsável pelo outro e por sua vida é um dos papéis mais nobres que existem. Mais um dos motivos para que esses trabalhadores sejam valorizados.


Diante de todas essas concepções apresentadas, a reflexão final que fica para você, leitor, é: Já agradeceu pela existência do profissional de saúde na sua vida? Faça a diferença, valorize-o!

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